Ambição global para Centro de Competências do Agroalimentar

16-09-2016

“Dimensão nacional” e “vocação internacional” definem o Centro de Competências do Agroalimentar para o Sector das Carnes que Paulo Cunha ambiciona para Vila Nova de Famalicão e que ontem conheceu mais um passo decisivo rumo à sua concretização. “Alicerçado numa vontade coletiva de todo o país, mas com propensão para ultrapassar fronteiras e exportar tecnologia, know how e competências que vier a criar”.

Mas desengane-se quem acha que em causa está a construção de uma nova infraestrutura. O que o Presidente da Câmara Municipal quer é um centro que inove pelo conceito e se assuma como “polinuclear”, aproveitando a capacidade instalada em empresas, universidades e centros de investigação, entre outros. “A nossa grande ambição é fazer um centro de competências que seja uma lição para o país ao nível do aproveitamento de recursos e das sinergias institucionais geradas”, admitiu o autarca, classificando-o como “modelar”.

Ambição alimentada pela “grande vitória” que foi reunir nesta fase parceiros de renome nacional e internacional. No total são treze as entidades que ontem assinaram com a Câmara Municipal um protocolo de cooperação para a criação deste Centro de Competências, aberto à participação de mais entidades – “parceiros comprometidos, unidos e imbuídos do mesmo espírito colaborativo para que possamos construir um resultado virtuoso”, disse Paulo Cunha, para quem este é um “ato objetivo e racional” pelas características ímpares de Famalicão. “Não existe concelho em Portugal que tenha tão grande e qualificada concentração de empresários no sector das carnes. Temos um know how empresarial único no país e empresas altamente competitivas e com vocação exportadora”, sustentou, lembrando que este sector representa no concelho um volume de negócios de 500 milhões de euros e emprega cinco mil pessoas.

O segredo deste projeto está então no aproveitamento da capacidade instalada ao nível da produção, investigação e inovação. “Por exemplo, o centro de competências pode ter uma valência numa universidade, outra valência numa empresa e outra valência ainda num centro de investigação. Porque cada uma destas entidades tem um aporte que pode colocar ao serviço do centro”. Até porque o financiamento que vier a ser conseguido pelos dinheiros públicos nacionais ou da União Europeia não terá como destino nesta fase a construção de um edifício, mas antes o desenvolvimento de I&D.

Para além da Câmara Municipal, assinaram o protocolo de cooperação para a criação do Centro de Competências do Agroalimentar para o Sector das Carnes as seguintes entidades: AICEP – Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal; Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro; Universidade do Minho; Faculdade de Ciências da Nutrição e Alimentação da Universidade do Porto; Universidade Lusíada Norte; CESPU – Cooperativa de Ensino Superior Politécnico e Universitário; CITEVE – Centro Tecnológico das Indústrias Têxtil e do Vestuário de Portugal; CeNTI – Centro de Nanotecnologia, Materiais Técnicos, Funcionais e Inteligentes; CONFAGRI – Confederação Nacional das Cooperativas Agrícolas e do Crédito Agrícola; FPAS – Federação Portuguesa de Associações de Suinicultores; PortugalFoods; INIAV – Instituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária; ADRAVE – Agência de Desenvolvimento Regional do Vale do Ave.

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