Embaixadores famalicenses em Angola abrem caminho para novos investimentos

09-05-2014

Seis empresários famalicenses assumiram, esta semana, o papel de “Embaixadores de Vila Nova de Famalicão” em Angola. Este é o primeiro resultado visível do projeto “Famalicão Made INternacional” que arrancou, esta quarta-feira, na escola Didáxis de Riba D’Ave, e contou com as presenças do presidente da Câmara Municipal, Paulo Cunha, do cônsul-geral de Angola no Porto, Domingos Lopes, entre vários empresários da região.
As empresas Vieira de Castro, José Manuel Fernandes, Primor, Certave/ Caixiave, Adigeste e Cetrus, exemplos de sucesso na internacionalização dos seus produtos, nomeadamente no mercado angolano, assumiram, assim, o compromisso de apoiar novas empresas que estejam interessadas em explorar este mercado. A Câmara Municipal também se incluirá no processo, assumindo-se como elemento institucional facilitador.

“A Câmara Municipal de Famalicão, tal como qualquer outra, não é nem tem vocação empresarial, mas assume a responsabilidade de ser plataforma facilitadora e indutora do desenvolvimento do tecido empresarial do concelho. Este projecto do Made INternacional tem esse propósito, de criar condições para que exista uma ação concertada de forma atingirmos esses propósitos”, assinalou Paulo Cunha.
O objetivo é, no fundo, que os embaixadores famalicenses se disponibilizem a prestar informações diversas sobre o respetivo mercado, facilitando a entrada de novas empresas e proporcionando novos negócios.
“Hoje já não se fala em mercados locais, nem sequer em mercados nacionais, só há uma escala para o mercado à escala global. Nós queremos empresários famalicenses arrojados, com capacidade para arriscar, que vão à luta, mas não queremos experimentalismos e muito menos aventuralismos”, afirmou o presidente da Câmara Municipal, durante a sua intervenção.
Por sua vez, o Cônsul destacou que “apesar de Angola ter uma riqueza substancial, ainda tem muita pobreza e precisamos de bons parceiros, como os empresários portugueses, que têm colaborado no nosso desenvolvimento, criando possibilidades de emprego e participando na formação técnica profissional e outras dos nossos jovens”.

Paulo Cunha explicou ainda a razão pela qual o município escolheu Angola para iniciar este périplo de internacionalização da economia famalicense. “Existem laços profundos com Angola, não só a língua, mas a cultura e a história. É esta ligação profunda que nos permite começar por Angola este périplo da internacionalização da economia famalicense. Uma dinâmica que desejamos que seja recíproca, ou seja, que os empresários angolanos venham também para Famalicão”, frisou.
Consolidado o ciclo ‘Made In Famalicão’ que a autarquia tem vindo a promover nos últimos meses pelas empresas de referência do concelho, bem como pelos projectos inovadores e diferenciadores, surge agora este projeto “Famalicão Made Internacional”, com o mesmo intuito de fomentar o empreendedorismo e de potenciar as empresas do concelho mas, desta vez, fora de portas.
O programa “Famalicão Made INternacional” será composto por um conjunto de sessões públicas, abordando sempre novos mercados com potencialidades de investimento.

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