Paulo Cunha pede atenção da Europa para a dimensão local e regional

16-10-2017

“A Comissão Europeia deve olhar mais para as experiências locais na construção de comunidades mais resilientes”. A afirmação de Paulo Cunha foi proferida na Semana Europeia das Cidades e das Regiões da Europa - Open Days 2017, que decorreu em Bruxelas ao longo da última semana, e surgiu no enquadramento da realização de um encontro de partilha de experiências locais de resistência e de superação bem sucedidas, que reuniu na Casa da Noruega uma audiência multifacetada de representantes de mais de duas dezenas de regiões e cidades europeias (região de Castela e Leão (Espanha), Principado das Astúrias (Espanha), Cidade de Trondheim (Noruega), região de East England (Inglaterra), Região de Warmia e Mazury (Polónia), Região da Normandia (França), Região de Vastra Gotaland (Suécia), Condado de Hordaland (Noruega).

O desafio lançado por Paulo Cunha ao centro de decisão das políticas europeias surgiu, assim, depois da apresentação de múltiplos exemplos de iniciativas locais e regionais de vários países europeus, bem demonstrativos da capacidade empreendedora e inovadora dos agentes locais ao nível de políticas públicas, sobretudo ao nível da energia, sociedade da informação/”dados abertos” e transportes.

O exemplo de Vila Nova de Famalicão foi um dos temas em discussão no encontro “Parceiros Inteligentes para Comunidades Locais Resilientes”, com Paulo Cunha a mostrar à Europa a capacidade que “desde há largos anos” os famalicenses evidenciam de adaptação e de superação a condições adversas, tirando inclusivamente partido desses contextos históricos para transformações positivas ao nível do desenvolvimento.

Entre outras, o autarca apontou como exemplos dessa capacidade elástica e empreendedora dos famalicenses fazerem frente aos desafios que vão aparecendo no seu percurso coletivo, transformando inclusivamente contextos difíceis em alavancas de desenvolvimento, a criação em Famalicão, na primeira metade do Século XX, de cooperativas para a distribuição e fornecimento de energia às fábricas e populações, a resposta na última década do setor têxtil e de vestuário ao processo de integração europeia e de globalização mundial, a recente experiência de introdução do serviço de transporte público a pedido e o apoio, também recente, do município à instalação de uma central termoelétrica a biomassa florestal que pressupõe um acordo para a limpeza e recolha de resíduos florestais.

“Foi um momento de afirmação da capacidade empreendedora de Vila Nova de Famalicao no contexto Europeu e também uma oportunidade de aprendizagem a partir das práticas inovadoras de outros municípios e regiões da Europa”, disse o Presidente da Câmara Municipal, convicto que “as governações à escala europeia e nacional têm muito a aprender com as políticas públicas desenvolvidas ao nível local e regional.”

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