Seminário reuniu em Famalicão especialistas internacionais de baby kiwi
16-05-2017
A comunidade científica e produtora de baby kiwi de doze países esteve reunida em Vila Nova de Famalicão a 16 e 17 de maio. Oito dezenas de investigadores, académicos e agricultores de Portugal, Bélgica, Polónia, Itália, Inglaterra, Suíça, Alemanha, Holanda, Espanha, China, Marrocos e Áustria marcaram presença num seminário internacional que decorre na Casa das Artes, num momento em que o cultivo deste pequeno fruto doce, nutritivo e de pele macia está em forte expansão no concelho.
Em Vila Nova de Famalicão conta-se já uma dezena de produtores que estão unidos no objetivo de serem atingidos 30 hectares plantados até 2020 e uma produção de 15 toneladas por hectare.
A agricultura como atividade económica importante para a valorização dos solos e para a criação de emprego, e que tem atraído os jovens, foi a tónica da intervenção do Presidente da Câmara Municipal, esta manhã, na abertura do seminário. Paulo Cunha sublinhou a relevância considerável da atividade agrícola no concelho, que encerra ainda significativa margem de progressão, aliás, como a produção de baby kiwi bem demonstra.
“Esta aposta que aqui fazemos serve para dar um sinal à nossa comunidade de que a agricultura é hoje um sector preponderante e, estou certo, muito relevante no futuro. Fico particularmente satisfeito por perceber que jovens famalicenses, novas gerações, abraçam a agricultura como um sector económico de futuro”, notou o edil, que considera que o segredo do crescimento da cultura de baby kiwi em Vila Nova de Famalicão se deve à bem-sucedida transferência de conhecimento das universidades para os agricultores. “Consegue-se ganhar quota de mercado e chegar longe com partilha, cooperação, troca de conhecimentos e de experiências”, enfatizou.
Organizado pela Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão, este seminário teve como entidades parceiras as universidades de Ghent (Bélgica) e de Varsóvia (Polónia), a Caixa de Crédito Agrícola do Médio Ave, a Frutivinhos (Cooperativa Agrícola de Famalicão) e a Vercoope (União das Adegas Cooperativas da Região dos Vinhos Verdes).