Câmara de Famalicão quer aumentar capacidade competitiva do território

25-03-2015

A capacitação do território tem sido uma das imagens de marca do executivo municipal liderado por Paulo Cunha e vai continuar a sê-lo. O objetivo é o mesmo que presidiu à criação do programa Famalicão Made IN: gerar condições para que se faça investimento no concelho e na região.

Mais do que a dicotomia público/privado, o primordial para o presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão é que as verbas do Portugal 2020, o novo programa de financiamento comunitário, se apliquem no território, facilitando o surgimento de projetos que possam ser bem-sucedidos. “A minha principal preocupação é que as verbas sirvam para que a região Norte, uma das regiões mais pobres da Europa a 28 e que está muito perto de ser considerada uma região ultraperiférica no contexto europeu, seja no futuro uma região de competitividade e de excelência onde o conhecimento, a sabedoria e a informação sejam expressões bem frequentes”, esclareceu Paulo Cunha na conferência “Os desafios da indústria portuguesa”, que decorreu esta segunda-feira, 23 de março, no CITEVE, numa organização conjunta da AIMinho – Associação Empresarial do Minho, OTOC – Ordem dos Técnicos Oficiais de Contas e ADRAVE – Agência de Desenvolvimento Regional do Vale do Ave, com o apoio da Câmara Municipal de Famalicão.

O autarca garante por isso que a Câmara Municipal de Famalicão continuará a colocar “a sua força institucional, o conjunto das suas competências e a sua relação com outros atores à escala nacional e internacional ao serviço das empresas, dos empreendedores e dos seus concidadãos”, para promover o desenvolvimento económico do concelho no terceiro concelho mais exportador do país.

A estratégia municipal está agora focada em três fatores: o aumento da capacidade industrial do território, a melhoria das acessibilidades através de um plano de renovação da rede viária municipal e a captação de novos investimentos, associada à fixação de pessoas, assente também naquilo que Paulo Cunha designou de “migração de projetos nacionais e internacionais” para o concelho.

O primeiro fator está já assegurado pelo novo PDM de Famalicão que prevê o aumento da capacidade de construção industrial em 51% e cuja discussão pública está a decorrer. O plano de investimento municipal rodoviário em curso ultrapassa os onze milhões de euros. Perto de quatro milhões de euros destinados a duas novas acessibilidades recentemente inauguradas na cintura industrial Lousado/Ribeirão/Vilarinho das Cambas e para a construção em curso da nova rotunda sobre a EN 14, empreitadas que beneficiam a atividade industrial de muitas e importantes empresas, entre as quais a Continental Mabor, a Leica e a Central Carnes. E sete milhões de euros já reservados para a melhoria de várias vias estruturantes do concelho, que vão abranger mais de uma dezena de freguesias e cujas obras vão arrancar em breve.

A conferência contou com as presenças dos responsáveis máximos de quatro empresas famalicenses de referência nacional e internacional: Pedro Carreira (Continental Mabor), José Alexandre Oliveira (Riopele), Filipe Vila Nova (Salsa) e Pedro Pinto (Primor). Pedro Carreira elogiou o papel da Câmara Municipal de Famalicão enquanto “entidade parceira das empresas, atenta e disponível, que ajuda a resolver os seus problemas e a promover a sua atividade”, numa alusão ao Famalicão Made IN.

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