Famalicão Made IN abre portas ao sonho americano

21-10-2016

Previsível, exigente, competitivo, maduro e rico. São os adjetivos que o Presidente da Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento (FLAD) emprega para descrever o mercado americano aos investidores famalicenses. Vasco Rato participou ontem, em Vila Nova de Famalicão, na conferência Famalicão Made INternational, focada no objetivo de apoiar a internacionalização da economia famalicense, tendo dado a conhecer o ecossistema empreendedor dos Estados Unidos da América (EUA) às empresas famalicenses.

Destino primeiro das exportações portuguesas fora da Europa, este é também um mercado recompensador nas palavras de Vasco Rato. “Quem se habilita a exportar para os EUA está preparado para qualquer outro mercado”, argumentou. Para além da necessidade de uma rede de contactos e de capital capaz de suportar as exigências da presença neste mercado, o Presidente da FLAD apontou a “sensibilidade cultural” como fator determinante para uma experiência de internacionalização bem-sucedida neste “país com múltiplas especificidades regionais”. “Há produtos portugueses fantásticos que não resultaram lá por causa do nome”, sublinhou.

Um último conselho de Vasco Rato: “Se a ideia é concorrer no mercado americano através de preços baixos, esqueçam. Não é sustentável. A aposta das nossas empresas tem que passar pelo design e pela qualidade, inovação e diferenciação.”

Ponto alto desta conferência que decorreu na Casa do Território, Parque da Devesa, foi também a apresentação dos ‘Embaixadores Famalicenses nos EUA’. Empresários que conhecem bem o mercado norte-americano e que se disponibilizaram para aconselhar outras empresas famalicenses na entrada ou consolidação dos seus negócios nos Estados Unidos. São eles Rui Machado (Diretor Comercial da ROQ), Pedro Silva (CEO da SONICARLA EUROPA) e Marcelo Garcia (Diretor de Operações da OLBO & MEHLER.

O Presidente da Câmara Municipal, por seu lado, reafirmou ser fundamental uma forte componente exportadora para dar mais dimensão à economia de um território. Para Paulo Cunha é uma questão de “ambição que tem de fazer parte do ADN empresarial”. De resto, a estratégia da autarquia que preside neste capítulo é clara: “É verdade que nos preocupamos com as empresas que já exportam, mas não é menos verdade que nos preocupamos ainda mais com as empresas que não exportam. É óbvio que queremos que as grandes e as médias empresas exportem cada vez mais, mas sentimos que somos mais úteis, e porventura imprescindíveis, para os projetos empresariais que estão a dar os primeiros passos. É aqui que concentraremos muita da nossa energia.”

Após a conferência houve lugar para um ‘Informal Business Drink’, iniciativa realizada em parceria com ANJE – Associação Nacional de Jovens Empresários e as Câmaras de Comércio Luso-Britânica, Alemã, Belga-Luxemburguesa, Luso-Colombiana, Portugal-Peru e Portugal-Holanda.

Famalicão Made INternational é uma iniciativa da Câmara Municipal que conta com a cooperação da AICEP – Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal e da ADRAVE – Agência de Desenvolvimento Regional. Visa capacitar as empresas famalicenses, sobretudo as startups e as PME, para a exportação, tendo em vista o alargamento da base exportadora do concelho.

EMBAIXADORES EMPRESARIAIS DE FAMALICÃO NOS EUA

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