Sintonia empresarial gera mini-cluster único

03-10-2016

Funcionam como uma orquestra. Cada um toca o seu instrumento, contribuindo todos para a mesma música. É o que acontece nas freguesias de Landim e Avidos com três fabricantes de componentes para órgãos de tubos de grandes marcas alemãs que estão presentes nas catedrais, igrejas e salas de espetáculo de todo o mundo. Cada um produz elementos diferentes para este imponente, valioso e singular instrumento musical. Peças que, no entanto, se complementam, o que faz com que exista em Vila Nova de Famalicão um verdadeiro e único mini-cluster industrial de empresas organeiras.

“Esta relação empresarial é magnífica e surpreendente. Vila Nova de Famalicão é um concelho empreendedor e exportador, mas poucos imaginariam que no sector organeiro tivéssemos uma concentração tão forte, crítica, criativa e com tanta qualidade”, salientou o Presidente da Câmara Municipal, Paulo Cunha, no final da visita a três empresas organeiras, na jornada desta manhã do roteiro Famalicão Made IN.

A JF Organpipes, a Bom Organum e a JMS Organaria funcionam assim “numa ótica de cluster” permitindo que o cliente possa ter acesso a uma resposta completa e integrada. “Mais um sinal da diversidade do concelho num sector que, estou certo, tem uma enorme margem de progressão”, frisou Paulo Cunha.

Aliás, para o autarca há um outro facto a destacar: são mais três contribuintes líquidos para a bolsa exportadora do concelho. “De facto, em Famalicão cada vez mais se produz à escala global. E quando se trabalha com qualidade, como acontece neste sector, essa ambição é muito legítima. O know-how que aqui está concentrado é, porventura, inigualável. Não é por acaso que a Alemanha vem cá para que os seus órgãos sejam produzidos ou reabilitados”, ressalvou.

Afinadas pelo mesmo diapasão

Separadas por poucas centenas de metros, as três empresas, mais do que se complementarem, estão afinadas pelo mesmo diapasão. A JF Organpipes produz tubos metálicos flautados a partir de estanho e chumbo, a Bom Organum tubos e outros acessórios em madeira e a JMS Organaria palhetas, consideradas registos especiais do órgão. Exportam tudo o que produzem.

Tanto a JF Organpipes como a Bom Organum são de administração alemã, lideradas, respetivamente, por Bjorn Fitzau e Gerhard Besenreiter. A JMS é gerida pelo casal Joaquim e Celeste Silva. A título de exemplo, o maior tubo metálico que a JF Organpipes já produziu tinha 10 metros de comprimento e 30 centímetros de diâmetro; pesava 120 quilos.

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