O executivo municipal de Vila Nova de Famalicão decidiu, para 2018, continuar a isentar do pagamento de derrama empresas com volume de negócios inferior a 150 mil euros e manter a taxa reduzida de Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI).

Reunido quinta-feira, 19 de outubro, naquela que foi a primeira reunião do executivo resultante das eleições de 1 de outubro, o município presidido por Paulo Cunha aprovou o pacote fiscal para o ano de 2018.

A derrama (imposto sobre o lucro) para empresas com volume de negócios superior a 150 mil euros volta a fixar-se em 1,2% (a taxa máxima a aplicar pela autarquia poderia ser de 1,5%) – decisão que representa um grande esforço financeiro para o município e que traduz o reconhecimento da importância que as PME têm como motor económico, nomeadamente ao nível da criação de emprego – e a participação do município no Imposto sobre o Rendimento de Pessoas Singulares (IRS) continua a ser de 5%.

“A estabilidade é um referencial positivo sobre o qual as pessoas podem alicerçar com maior segurança as suas decisões”, afirma Paulo Cunha, lembrando que a política fiscal do município é a mesma desde 2013.

“Queremos que as pessoas saibam com aquilo que podem contar, porque reconhecemos a importância do valor da estabilidade. Sabemos o quanto a matéria fiscal é decisiva para que as pessoas escolham Vila Nova de Famalicão para investir, mas também para viver”, justificou ainda o autarca.