CeNTI cria sensor para usar na máscara que monitoriza ritmo cardíaco

03-07-2020

Depois de se lançar no desenvolvimento de viseiras antivíricas e anti-embaciamento, o CeNTI - Centro de Nanotecnologia e Materiais Inteligentes avança agora com o desenvolvimento de um sensor descartável para se usar na máscara, com o objetivo de monitorizar o ritmo respiratório e, em caso de anomalia, dar sinais ao seu utilizador de uma possível contaminação pelo covid-19.

A par dos sensores, a oferta só fica completa com uma app onde o utilizador terá acesso à informação, embora ainda se desconheça o preço de venda ao público do novo equipamento. No entanto, sabe-se já que os investigadores estão a trabalhar para colocar a inovação no mercado no final do ano.

“Os dados estarão apenas à disposição dos utilizadores, podendo receber alertas caso exista um desvio nos seus padrões respiratórios, ao longo do tempo. O utilizador poderá, posteriormente, tomar a decisão de contactar um médico e partilhar os seus dados. Contudo, o utilizador terá total controlo sobre os dados recolhidos pela sua máscara”, notam os investigadores do CeNTI, em resposta a uma questão colocada pelo Dinheiro Vivo sobre as questões de segurança do dispositivo.

Neste projeto, a estrutura que o CeNTI está a desenvolver destina-se a ser acoplada a diferentes tipos de máscaras. No entanto, o estudo também conta com a colaboração da empresa OldTrading, que irá desenvolver máscaras onde poderão ser colocados os sensores em causa, “garantindo um maior conforto para os utilizadores”.

O Centro Clínico Académico de Braga (2CA-Braga), por sua vez, vai realizar os testes para avaliação do desempenho e de usabilidade da solução desenvolvida. “Como sabemos, tem sido difícil controlar a propagação do novo coronavírus, por isso, achamos que seria importante criarmos um método inovador, que ajudasse a avaliar a saúde dos trabalhadores”, tendo em conta que “as máscaras são agora acessórios indispensáveis no nosso dia a dia, sobretudo, nos locais de trabalho”, acrescenta Joana Diniz da Fonseca, investigadora responsável pelo projeto designado por SenseBreath.

“Com esta máscara, quisemos ir um pouco mais além, garantindo não só a proteção dos seus utilizadores, como a recolha de dados que poderão ser essenciais na prevenção e atuação face a uma possível contaminação”, sublinha ainda a responsável pelo Centro sediado em Vila Nova de Famalicão.

Fonte: Dinheiro Vivo

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