Famalicão na vanguarda da inovação nacional

23-11-2015

Vila Nova de Famalicão está na frente do pelotão da inovação e do desenvolvimento tecnológico nacional. O CeNTI – Centro de Nanotecnologia e Materiais Técnicos, Funcionais e Inteligentes, sediado neste concelho, participou na concretização de uma nova geração de protótipos com tecnologia invisível que em breve chegará ao mercado.

Um berço biométrico para monitorização dos sinais vitais do bebé, um rodapé inteligente com sensor de humidade para deteção de inundações, placas de betão interativas ou palmilhas de cortiça com sensores incorporados. Estes são alguns dos protótipos que surgiram do ‘Invisible Network', projeto mobilizador que envolveu onze co-promotores nacionais, entre os quais o CeNTI, e que foi apresentado em Famalicão na sexta-feira semana passada.

Na sessão de apresentação pública de resultados, Paulo Cunha sublinhou o importante contributo que Vila Nova de Famalicão dá à inovação e ao desenvolvimento tecnológico do país. “Famalicão tem o privilégio de ser o território certo de duas instituições que hoje são uma marca incontornável da inovação e investigação mundial, o CITEVE e o CeNTI. Este projeto muito assente na criação de valor tem uma agressividade que é benvinda para o território para que este seja atrativo para empresas, investidores e trabalhadores qualificados”, argumentou.

O Presidente da Câmara Municipal disse ainda que este concelho “cujo tecido empresarial aposta no capital intensivo” é um dos que aposta na fixação de empresas através da “criação de condições para que os agentes económicos vão mais longe e criem riqueza”.

Quanto ao ‘Invisible Network’, o projeto apresenta “uma nova geração de produtos interativos com base em conceitos de computação invisível e ubíqua” que, de acordo com o CEO do CeNTI, Braz Costa, estará em breve no mercado. Em causa está colocar tecnologia no interior de estruturas como um chão em cortiça ou no betão de um prédio ou de um pavimento, bem como em mobiliário, entre outras, e assim “criar valor acrescentado aos produtos”, assinalou, por seu lado, a coordenadora do ‘Invisible Network', Inês Henriques.

O berço biométrico, por exemplo, tem como objetivo, para além do “embalo”, ajudar os pais a monitorizarem o bebé à distância através de sensores que captam a temperatura ou o movimento, permitindo saber se a criança está a ter um sono profundo ou um sono mais inquieto.

O projeto ‘Invisible Network' foi desenvolvido ao longo dos últimos três anos e envolve onze parceiros desde empresas tecnológicas e grupos industriais a agentes do mundo académico. São eles, para além do CeNTI, a YD Ynvisible, YDreams Vision, YDreams Robotics, Faculdade de Ciências e Tecnologias da Universidade Nova de Lisboa, Innovnano, Plux, Amorim Cork, Amorim Revestimentos, Sonae Indústria e Secil.

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