Famalicão mostra a Bruxelas como ter um “GPS para o investimento”

13-10-2016

Bruxelas, 13 out (Lusa) – O presidente da Câmara de Vila Nova de Famalicão, Paulo Cunha, mostrou hoje em Bruxelas como o projeto ‘Made IN’ do concelho é “um verdadeiro GPS para o investimento” e um “ponto de passagem obrigatório” para empreendedores do concelho. “O Made IN é, neste momento, um verdadeiro GPS para o investimento. As pessoas sabem que, quando querem criar um negócio, (…) o projeto ‘Made IN’ é um ponto de passagem obrigatório antes de darem algum passo em concreto”, disse à Lusa o autarca.

Paulo Cunha participou quarta-feira num debate em Bruxelas sobre o papel das cidades no desenvolvimento de competências para o futuro, tendo apresentado a iniciativa ‘Famalicão Made IN’ a outras regiões europeias como um exemplo de boas práticas e um modelo municipal inovador para a incubação de novos negócios e o apoio a empresas já existentes. “É uma experiencia vivenciada no concelho que despertou interesse na União Europeia e que justificou este convite a Vila Nova de Famalicão para que aqui trouxéssemos a nossa experiência e a pudéssemos partilhar com a Europa, não só os processos seguidos, mas também os resultados alcançados”, explicou o também presidente do Conselho Regional do Norte, órgão consultivo da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte.

De acordo com o autarca, o projeto com quase dois anos tem já “resultados muito bons”, verificados através do “recuo do desemprego” no concelho que está neste momento “abaixo da média nacional” com seis mil desempregados.

Promovido pelo município, o Made IN conseguiu já “que empresas do concelho aumentem a sua capacidade produtiva, se internacionalizem e criem novas linhas de produção”, tendo também cativado empresários de fora do concelho a ali sediar as suas empresas, criando novos postos de trabalho.“O que está em implementação em Famalicão é um ecossistema empreendedor, onde todos os atores locais estão irmanados num projeto que tem retorno para todo o concelho”, sublinhou.

Segundo Paulo Cunha, o futuro da plataforma por onde já passaram “muitos milhões de euros” em volume de negócios passa por aprofundar novas áreas de cooperação, uma das quais de mentoria, aconselhamento e acompanhamento de jovens empreendedores por empresários no mercado há vários anos. “Queremos ajudar as pessoas a serem bem-sucedidas, não queremos ajudar as pessoas a caírem no precipício”, assinalou.

O Made IN foi apresentado na Semana Europeia das Regiões e Cidades, uma iniciativa do Comité das Regiões que esta semana reúne em Bruxelas gestores, especialistas e promotores dos fundos da União Europeia para o ciclo 2014-2020 para debater políticas de crescimento dos territórios.

LIL // ARA
Lusa/Fim

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