Riopele mais verde com a Tenowa

26-11-2017

Dois anos de “investigação pura” trouxeram à luz do dia a inovadora Tenowa, a marca “verde” da Riopele para vestuário feito com tecido produzido com matéria-prima 100% reciclada.

A Tenowa corporiza a produção de tecidos funcionais inovadores com incorporação de ingredientes extraídos de resíduos agroalimentares (como os provenientes das indústrias das carnes), para obtenção da funcionalidade de neutralização de odores e outras propriedades valorizáveis no acabamento têxtil (antimicrobiano, prebiótico, antioxidante, anti-estático, toque melhorado).

A nova marca foi apresentada em Portugal, na passada sexta-feira, 24 de novembro, nas instalações da Riopele, onde o administrador José Alexandre Oliveira recebeu o Presidente da Câmara de Famalicão, Paulo Cunha, numa iniciativa que coincidiu com mais uma jornada do Roteiro pela Inovação de Famalicão, promovido pela autarquia local.

Apesar de o projeto terminar no final deste mês de novembro, José Alexandre Oliveira garantiu que a Tenowa não terminou a sua fase de investigação e desenvolvimento, assegurando o investimento e a continuidade futura.

A Riopele contou com a colaboração da Universidade Católica, do CeNTI e do CITEVE para ultrapassar os desafios a que se propôs ao longo destes dois anos de “investigação pura”, como sublinhou Albertina Reis, diretora de I&D da empresa.

Um vestido da autoria do designer Nuno Baltazar foi o primeiro sinal exterior da Tenowa, que resulta do projeto R4Textiles, co-financiado pelo Compete 2020.

Paulo Cunha distinguiu o carácter inovador sempre associado à Riopele e elogiou a adoção de medidas ecológicas e que reduzem os impactos ambientais, na perspetiva de uma indústria sustentável assente na economia circular. “Hoje vimos um caso muito concreto de uma iniciativa empresarial cujo objetivo é alargar a cada vez mais produtos esta metodologia. Mais do que amigo do ambiente, este processo produtivo é amigo das gerações futuras porque está a reduzir a chamada pegada ecológica. O que significa que está a salvaguardar o direito ao futuro, e isso realmente é muito importante”, resumiu.

A Riopele fechou 2016 com uma faturação de 70,1 milhões de euros, dos quais 98% foram gerados nas exportações, emprega 1.100 pessoas e completa este ano 90 anos de atividade.

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